Convívio com estranhos: seu filho sabe se proteger?

Convívio com estranhos: seu filho sabe se proteger?

Segundo a Organização das Nações Unidas, 1,2 milhão de meninos e meninas desaparecem a cada ano no mundo. No Brasil a média fica entre 40 mil e 50 mil por ano.

Essa é uma realidade assustadora.
Diversos fatores, como conflitos domésticos, bullying, sequestros e aliciamentos virtuais, podem levar ao desaparecimento de crianças.

União para a solução:
O governo, através de leis e novas tecnologias, está trabalhando para melhorar as buscas e prevenções, mas o papel dos pais é insubstituível.

Pais e cuidadores têm um papel crucial.
Vocês são os primeiros a identificar mudanças de comportamento nas crianças e podem propiciar a elas um ambiente saudável e acolhedor.

Supervisão é essencial:
Nunca deixe as crianças sozinhas ou sob a responsabilidade de outras crianças mais velhas. O desaparecimento pode ocorrer em segundos.

Tenha documentos em mãos:
Emita documentos de identidade para seus filhos e sempre faça com que eles carreguem um bilhete com nome completo, telefone do responsável e número do RG.

Ensine seus filhos a recusar:
Oriente as crianças a nunca aceitar objetos, doces, dinheiro ou vantagens de desconhecidos ou de pessoas conhecidas apenas por elas.

O perigo das plataformas digitais:
Crianças navegando na internet sem supervisão estão em risco. Aconselhe-os a evitar jogos interativos e conversas com desconhecidos.

Monitore com amor:
Tenha acesso às senhas das crianças e estabeleça um vínculo de confiança. Explique que a supervisão não é punição, mas uma medida de segurança.

Se o pior acontecer:
Se uma criança desaparecer, procure imediatamente a polícia. Não espere 24 horas. A rapidez nas buscas aumenta as chances de localização.

Estamos aqui para ajudar:
O desaparecimento de crianças é uma tragédia evitável com a combinação de supervisão atenta, educação e ação.

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Trechos retirados da carta de orientação às famílias que acompanha o livro infantil "Eu te conheço?", da autora Cris Lopes. A carta é assinada por Bianca Landau, ex-delegada de Polícia da Delegacia de Localização de Crianças e Adolescentes de Belo Horizonte/MG.

 

 
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