O primo tem. O melhor amigo tem. E você já perdeu as contas de quantas vezes teve que ouvir que “todo mundo tem smartphone, menos eu!”
E a pergunta que ronda sua cabeça no momento é: qual a idade certa para as crianças terem seu próprio aparelho celular?
E a verdade é que não há uma resposta fácil e simples a essa pergunta. Existem movimentos como o “wait until 8th” que recomendam que os pais esperem pelo menos até a oitava série para dar um smartphone aos filhos.
Por outro lado, muitos especialistas entendem que essa é uma decisão dos pais, que devem primeiramente entender qual finalidade ou utilidade aquele smartphone terá na vida da criança, bem como se ela já é madura o bastante para usar o telefone de maneira responsável e disciplinada.
Lembrando sempre que no pacote smartphone vem a imensa responsabilidade de prepará-los para o uso seguro, responsável, ético e crítico daquele aparelho.
Ora, assim como ninguém daria um carro a um filho sem que antes ele aprendesse a dirigir, também faz todo sentido assegurar que crianças e adolescentes sejam devidamente preparados e tenham conhecimento de que existem consequências ao uso inadequado de um smartphone.
De modo que a pergunta mais importante talvez seja: você está
pronto para que seu filho tenha um smartphone?
Para decidir se é chegada a hora de dar um smartphone ao seu filho, certifique-se que:
- Vocês já conversaram sobre todas as regras que recairão sobre o uso do smartphone. Regras a respeito de conteúdo, local, horário e tempo de uso, bem como tudo que diz respeito à Cidadania & Segurança Digital.
- Já conversaram sobre qual será a finalidade daquele telefone. Ele é somente para telefonar ou também para acessar a internet?
- Ele pode ser usado para acessar redes sociais?
- Seu filho entende e respeita todas as regras referentes aos eletrônicos aos quais ela já tem acesso atualmente?
- Ele entende o conceito de distração digital e compreende a importância de deixar o telefone longe de si nos momentos que exigem concentração, conexão e presença?
- Você sente que seu filho está pronto para ter seu próprio smartphone e não está apenas cedendo à pressão do “todo mundo tem menos eu”.
- Seu filho já cumpre com as próprias responsabilidades, deveres da escola e de casa sem ter que ser constantemente lembrado de suas obrigações.
- Ele já tem uma relação saudável com os eletrônicos em geral e esses não substituem outras atividades importantes como dormir, ler, praticar atividade física, socializar.
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